A febre tifoide é uma doença quase extinta. Isso porque está relacionada à índices de baixos níveis econômicos, em ambientes precários, sem água limpa ou saneamento básico. No Brasil, a febre tifoide já foi praticamente extinta, havendo pequenos focos em populações específicas e longes dos centros urbanos, com pequenas epidemias. Mas nas grandes cidades é praticamente impossível sofrer com a doença.
Para saber mais sobre a febre tifoide, o que é, causas, como a doença atua no organismo, veja o texto na íntegra. Se for diagnosticado, informe o Ministério da Saúde, para averiguar que mais pessoas não irão pegar a doença, caso o contágio seja na água pública, por exemplo. Vejas os sintomas e tratamentos e o que fazer:
O que é?
A febre tifoide é originada pelo contágio com a bactéria Salmonella enterica sorotipo Typhi, sendo uma doença bacteriana aguda. Hoje, é muito difícil o contágio pela Salmonela, porém quando há, costuma acontecer de maneira epidêmica. Normalmente acontece em locais de baixa renda ou onde a higiene do ambiente ou pessoal é muito precária. Por esse motivo, essa bactéria já foi extinta quase no mundo todo.
É conhecido por ser uma salmonela que ataca apenas os humanos e causa sintomas que se destacam, devido à sua potência. No Brasil, os mais atingidos são Norte e Nordeste, mostrando as precaridades de ambas a região e falta de saneamento. Mas ainda assim, 80% dos casos mundiais de febre tifoide ocorrem no Índia e na África.
Transmissão
A maneira mais comum é polo consumo de alimentos ou água contaminados pela Salmonella enterica. Deixar os alimentos no congelador ou geladeira, não fazem com que a bactéria morra. Outras vezes pode ocorrer pelo contato direto com saliva, através do beijo ou compartilhamento de talheres e copos contagiados. A bactéria da febre tifoide é altamente contagiosa, facilmente ela penetra no organismo humano. Caso haja contato com fezes ou urina do portador da doença, ela também é contagiosa.
As bactérias ficam incubadas entre uma e duas semanas no organismo, sendo a febre tifoide contagiosa desde a primeira semana. E aproximadamente 10% eliminam bacilos até 3 meses após terem contato com a Salmonela. Entre 2% e 5% dos pacientes se tornam transmissores crônicos, contagiando pessoas próximas durante até 1 ano após a doença.
A bactéria resiste 40 dias no esgoto, 2 semanas em laticínios e 4 semanas em ostras contaminadas, mariscos e outras carnes. É encontrada na água do mar, principalmente próximo aos esgotos e em água doce, sem um tratamento adequado. Algumas pessoas podem não apresentar os sintomas da febre tifoide, mas mesmo assim continuar contagiando outras ao seu redor.
Sintomas
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Febre alta, podendo chegar à 40º;
- Dor de barriga;
- Diarreia;
- Tosse seca;
- Mal estar;
- Falta de fome;
- Dor de cabeça;
- Aumento da frequência cardíaca;
- Aumento do baço;
- Tosse seca;
- Cansaço;
- Delírio;
- Sangramento nasal;
- Instabilidade de humor;
- Agitação motora;
- Manchas roxas pelo corpo;
- Fezes com sangue;
- Choque hepático;
- Hemorragia;
- Úlcera;
- Trombose;
- entre outros.
Tratamento
É preciso que o paciente tenha um atendimento em um hospital. É feita basicamente a reidratação e são ministrados antibióticos específicos. Geralmente, são ministrados via intravenosa (através da veia) devido aos vômito dos pacientes. Outros remédios para aliviar os sintomas e desconfortos podem ser utilizados para trazer o bem estar de volta ao pacientem durante o tratamento.
Os tratamentos que exigem internamento e medicação ministrada pelas veias atingem uma pequena parte dos contagiados, mas se a doença não for tratada, sua fatalidade chega à 15% de todos os casos.
Crianças podem apresentar úlceras mais graves provindas da febre tifoide, sendo necessária a intervenção cirúrgica para a melhoria dos problemas estomacais. As vacinas mais novas são mais eficazes, porém como os surtos acontecem em regiões mais pobres e precárias, costuma-se distribuir a forma menos eficaz e com um curto prazo de prevenção da febre tifoide.
Como Prevenir?
A doença é fácil de se prevenir, mas em algumas regiões de baixa renda, torna-se inviável fazer a prevenção da forma correta. É preciso purificar a água, tratando-a em conjunto com o esgoto. Deve-se descartar o lixo de maneira apropriada, ter uma higiene adequada, lavar bem as mãos antes de comer, lavar os alimentos e evitar comê-los crú.
O próximo passo é identificar os portadores e tratá-los com medicações mais fortes caso a bactéria se torne resistente.
A doença também pode ser utilizada para evitar o problema. Geralmente são distribuídas de forma gratuita nas regiões afetadas.